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  • a nossa visão

A nossa proposta de programa para a recuperação cultural, económica, social e ambiental, pós COVID-19. 
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1 – Propõe-se que a maturidade da Arte Urbana actual sirva de referência para um programa cultural de recuperação. O programa cultural do New Deal durante a recessão de 1929 nos EUA usou como referência os murais da revolução Mexicana, instituindo a produção de murais e de arte pública ajudando a alavancar a economia das cidades.

2 – Dá-se prioridade à acção, à prática, à aplicação, produção e criação.   A reflexão, documentação e discussão são essenciais, propõe-se que sejam desenvolvidas em dialogo com a acção.

3 – Propomos a criação evolutiva, a crescer de forma articulada com os valores locais. A cultura de eventos não é sustentável, os programas devem ser pensados para 10 ou mais anos.

4 – Capitalização dos valores culturais locais, valorização do vernáculo, do saber residente e proveniente do sitio. A velocidade das viagens, da azafama dos mais reconhecidos nomes deverá ser optimizada e intercalada com o anónimo para benefício local continuado.

5 – Qualificar o espaço público e aumentar o sentido de pertença das populações. Considerar a geografia, a morfologia, a fauna, a flora e os ecossistemas.

6 – Criar com beneficio para a população, para os artesãos e artistas. População envolvida na decisão, produção e gestão. Promover a ocupação profissional dos artesãos e artistas criando ligações ao tecido económico local.

7 – Abrir portas à retoma , através da ligação ao tecido económico local. Dinamizar o turismo cultural, produção artesanal com vista à venda local e exportação suportada nas singularidades locais.

8 – Criar abordagens que garantam a participação pública. Manter o foco na economia local, no contexto social, no utilizador e na vida que o envolve (life centred design).

9 – Alinhamento com o green deal da EU. Redução das emissões de gases com efeito de estufa, dissociar o crescimento económico da exploração intensiva dos recursos e envolver todas as regiões e pessoas.
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10 – Ajudar a promover sistemas infra-estruturais de encomendas e apoios. Revisitar o modelo de financiamento de obras de arte através de novas construções, e fortalecer a ligação com o emprego e formação profissional garantindo a qualificação dos recursos humanos.
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